Nessa era em que se fala tanto de
reciclagem, arquitetura sustentável e impacto ambiental, surge a iniciativa de
se criar casas, lojas, prédios e moradias com o que virou sucata.
A idéia de tijolos, argamassa,
fundações complexas e todo o trabalho que demanda a área da construção
convencional está sendo aos poucos substituída por “legos gigantes”.
Estamos falando dos containers,
caixas de metal que foram usadas em transportes que hoje já não têm mais
utilidade e são descartadas.
A idéia se firmou nos Estados
Unidos e Europa, porém aos poucos vem aparecendo no nosso meio brasileiro,
porém com um espaço pouco explorado no que se refere à mecanização e
pré-fabricação na construção.
As casas-containers chamam a atenção
de profissionais e candidatos a moradores. Seu estilo geométrico e modular responde
cada vez mais à arquitetura contemporânea que aos olhos de muitos é dita “estranha”,
enquanto para muitos vai além da arquitetura e da arte, possuindo um olhar moderno
e extremamente sustentável.
Por possuir um ponto de partida
sustentável e rápido de ser executado, pode ser uma grande solução ao nos
depararmos com catástrofes naturais – o que pode servir de alojamento temporário
para grandes populações. Essa idéia é
bem utilizada na Europa, que já existem edifícios empilhados dessas caixas
metálicas, o que gerou uma Vila Universitária a partir de containers.
Além de ser uma grande colaboração
com o meio ambiente, é uma iniciativa que possui outras vantagens: possui um
menor investimento em relação às construções convencionais, até 35% a menos, e
sem dúvida, um tempo de obra bem mais reduzido, afinal, a estrutura chega
pronta no canteiro de obras.
Como esses containers marítimos
são de aço, são capazes de resistir a muito peso, porém é um condutor de calor,
com baixo desempenho em isolamento acústico, o que acaba sendo para muitos desconfortáveis.
Mas, para que tudo seja quase perfeito... rs, deixaremos algumas dicas para
resolverem esses problemas:
- Usar e abusar de ventilação
cruzada, para que o ar circulando amenize a temperatura interna.
- Telhado verde (cobertura com um
jardim), que aos poucos vem ganhando mais espaço, mantém a temperatura mais
fresca.
- Cores e vidros reflexivos,
esquadrias isolantes que barram a passagem de calor e som, isolantes térmicos e
sistemas de sombreamento nas fachadas com brises e beirais.
Pronto! Estará colaborando com o
meio ambiente, contribuindo com o futuro de muitos com uma atitude sustentável,
barata, moderna e bem solucionada!
Publicado por Bianca Glícia