quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Arquitetura Para Todos - Construindo Cidadania.

Este é o tema da 9° Bienal de Arquitetura (BIA) que trás inúmeras novidades este ano. Além de experimentar novos endereços em São Paulo, outra novidade é que a mostra vai se estender por estações de metrô, ruas da capital e pelo interior.
Após mais de seis meses de indefinição e com risco de ser adiada, a 9.ª edição da exposição ocupará pela primeira vez o prédio da Oca, no Parque do Ibirapuera, Desde 1973, todas as edições ocorreram no prédio da Bienal.
A 9ª Bienal Internacional de Arquitetura (BIA) vai até 4 de dezembro de 2011 na OCA, no Parque do Ibirapuera. São cerca de 400 projetos vindos de mais de 30 países e 20 estados brasileiros, divididos em 20 exposições. A OCA também tem 7 oficinas de projetos, 13 seminários, 11 debates, e um festival de cinema. Quatorze países contam com representações oficiais.
Em frente à OCA está instalado um mock up de um veículo leve sobre trilhos para instigar o debate sobre transporte urbano. A visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 22h, e a entrada custa de R$ 5 a R$ 10. "Queremos que a Bienal seja interessante para arquitetos e público em geral. Queremos mostrar a presença da arquitetura no dia a dia das pessoas", explica o curador Valter Caldana.
Esta será a primeira vez que a exposição ganha a rua. Segundo seus organizadores, a proposta vai de encontro com o tema deste ano: Arquitetura Para Todos - Construindo Cidadania. "Agora qualquer pessoa vai poder ver. Além do tema, queremos democratizar o público e não fazer um evento apenas para arquitetos", diz a presidente do departamento paulista do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), Rosana Ferrari.

Além da OCA, a Bienal estará em pelo menos nove escolas de arquitetura na capital e cinco unidades do Sesc no interior de São Paulo. As estações Sé, República, Tamanduateí e Vila Prudente do Metrô também receberão exposições. Pontos selecionados do centro de São Paulo são o roteiro paulistano da 9ª BIA - espaços significativos do ponto de vista do tema da Bienal. Outras sugestões de visitação são a escultura Cidade Suspensa, na Praça Victor Civita, e o Centro Cultural São Paulo. Com o objetivo de envolver todos os visitantes na proposta "arquitetura para todos", a exposição "A cidade em movimento" merece destaque. O público poderá criar uma cidade com 200 mil peças de Lego, num espaço de 27m². A maquete estará cercada por imagens ao vivo de São Paulo, de outras cidades
do mundo e da própria montagem. "A ideia é promover o exercício da cidadania", diz Caldana. Grandes nomes da arquitetura do Brasil e exterior estarão presentes. A primeira palestra acontece com o premiado arquiteto francês Dominique Perrault. No dia 26 de novembro, acontece A Conferência Magna Urban Age, pesquisa internacional que investiga as cidades do futuro.
Pra quem puder conferir, é um ótima programação. O tema este ano, propõe a interação de leigos e profissionais em busca de um novo olhar para a arquitetura. Vale a pena!

Publicado por: Raisa Nogues.
Fonte de pesquisa, Jornal DCI e Estadão.

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